domingo, 5 de abril de 2009

Quando sei que meu filho precisa ir ao Psicólogo?

POR: Sophia Rodovalho dos Santos Rodrigues - Psicóloga
Filho... já diz o ditado... “não vem com manual de instrução”, é verdade, não vem mesmo. A gente vai fazendo o que acha certo, vai ensinando de acordo com nossos princípios, vai dando o melhor mesmo...
Ocorre que, algumas vezes, apesar do nosso esforço, da nossa dedicação, do nosso amor, as crianças vão apresentando alguns ‘sinais’ de que, com elas, no coraçãozinho delas, as coisas não estão tão certas assim...
Que ‘sinais’ são esses? Na verdade são comportamentos, comportamentos que nos chamam atenção, que nos fazem perguntar a nós mesmos: “Nossa, será que está correto ela agir assim?” ou “Por que ela fez isso?” ou ainda “Que estranho...”.
Que comportamentos são esses?
É normal crianças serem apegadas aos seus pais e irmão, mas quando este apego demonstra ser exacerbado, ou seja, grande demais, pode nos chamar atenção. O que é o apego exagerado? Ocorre, por exemplo, quando a criança não fica longe dos pais ou irmãos, não sai sozinha, não se socializa, chora quando a família se afasta... Estes comportamentos, além de trazerem sofrimento à criança, prejudicam seu desenvolvimento e sua socialização.
Outro comportamento que nos chama atenção é a agressividade. Crianças não são como adultos, isto é, não sabem ainda argumentar para resolver problemas e conflitos, então mordem, empurram e batem, mas isto é justificado quando a criança se sente ameaçada, invadida ou muito contrariada. Mas algumas crianças, por algumas razões, acabam por mostrarem-se agressivas demais, batem com freqüência nos amiguinhos, quando recebem ‘não’ de professores, tios, pais, apresentam ‘ataques de raiva’ e agridem, choram demais, saem do controle. Este comportamento, além de prejudicar a socialização, é extremamente ruim para o desenvolvimento de um adulto, pois, nós, adultos, constantemente precisamos lidar com situações de conflito e não podemos agredir, correto?
Medo... Áh todo mundo sente medo, criança então, nem se fala! Tudo é novo e causa medo, muitas vezes. Mas algumas crianças sentem muito medo, medo de escuro, medo de água, medo de cachorro, medo de outras crianças... Quando o medo atrapalha a criança, ou seja, quando o medo de escuro que a impede de dormir em seu quarto, por exemplo, ele deve ser melhor avaliado, pois já pode ser um sinal de que a criança não está lidando bem com as coisas que lhe são novas, diferentes ou lhe causam ansiedade.
Crianças são seres curiosos por natureza, são ágeis, não param quietos e tiram os pais do sério, muitas vezes... Se eles não têm curiosidade, não demonstram muito interesse pelas ‘novidades’, se são quietas demais, falam pouco, isto deve ser visto pelos pais, como um fator a ser avaliado, uma vez que pode ser também sinal de que a criança está com dificuldades para enfrentar algumas coisas em sua vida. Pode ser sinal de uma depressão, por exemplo.
O contrário também merece avaliação, crianças que não param um minuto, não prestam atenção, ficam presas numa atividade por instantes, apenas, demonstram não aprender algumas coisas, podem apresentar o que chamamos Hiperatividade (TDAH).
E assim por diante... Todos os aspectos citados acima, quando ocorrem pouco e não nos chamam atenção, não refletem problema algum, mas quando começamos a notar com freqüência, quando familiares comentam conosco, enfim, devemos procurar ajuda de um profissional especializado, ou seja, de um Psicólogo, pois só ele é capaz de avaliar a criança, fazer um Psicodiagnóstico.
Se você se encontra nessa situação e não conhece Psicólogo, converse com o Pediatra de seu filho, ele certamente poderá lhe ajudar a encontrar um profissional.
Dúvidas/Sugestões – Escreva para
srs_br@yahoo.com.br

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Águas mansas não fazem bons marinheiros...."

Frase auto-explicativa.....

Procurar um Psicólogo, eu??!!

Esta é uma pergunta que frequentemente escutamos quando se fala em Psicólogo... Isto porque as pessoas, pelo menos, a maior parte delas, ainda vêem este profissional como o 'médico de louco'. Este conceito além de errado, é injusto e porque não dizer, preconceituoso.
Nós Psicólogos somos profissionais que auxiliam o ser humano a compreender a si mesmo, suas origens, seus problemas, possibilitando, assim, que este consiga agir de maneira mais centrada com sua vida...
Psicólogo então, não te deixa sofrer? Não....impossível viver sem passar pela experiência do sofrimento...mas, a medida que nos conhecemos melhor, enfrentamos a vida de outra maneira, com outros olhos e isto facilita as coisas, facilita muito!
Mas, então, quem deve ir ao Psicólogo?
Todos que sentirem vontade ou necessidade de se conhecer melhor, que estiverem em dúvida, por exemplo,que profissão seguir; que estiverem passando por situações de stress (mudanças na vida, traumas...); pais, pois filhos são a maior novidade na vida de uma pessoa, e, nem sempre a tarefa de criá-los é fácil; casais que passam por problemas ou crises; quem está sentindo-se nervoso demais, triste demais... dificuldades para dormir, aumento de ansiedade...E lógico, quem deseja se conhecer melhor, se entender melhor!
Como veêm, nós Psicólogos somos aquela "mão amiga" que é estendida às pessoas, na aventura única que é a vida...
Fazer psicoterapia possibilita à pessoa um auto-conhecimento incrível!
E é gostoso....é um momento em que se pode conversar com alguém sobre os problemas, sobre a vida.... ser ouvido, enfim, uma experiência única!
É claro que diso isso porque sou Psicóloga e apaixonada por minha profissão!
Mas digo isso também porque acredito na profissão, acredito na ciência e nos fatos!